Ir a dentro, mergulhar bem fundo, é algo interessante...aventureiro. È tudo tão novo e rodeado pela luminosidade do razo, do que ainda tem por perto que inicia-se um frenesi; uma vontade de mergulhar mais fundo, de se perder por dentro e chegar ao final de tudo aquilo que tanto gera espasmos aos nossos olhos.
O problema de mergulhar tão fundo é que o caminho se estreita, tal como um poço. A medida que você desce ele afunda e ao mesmo tempo diminui e com isso vai-se a cor,a luz. Ao final só existe uma camara apertada e sem aspectos pois está tão longe que não se vê nem se sente a superficie.
E aos poucos, sem perceber, nós vamos indo tão fundo, tão fundo, que em determinado momento sentimos que só existe aquilo. Que só existe ir mais naquela direção, mais adentro. Cada vez mais emaranhado em alguma coisa que te suga e te atrai. Sem perceber já não conseguimos enchergar o caminho de volta ou qualquer caminho ao redor. Você está tão dentro que não se lembra mais se algum dia existiu fora.
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