A gente vai levando os dias como donos dele, vamos vivendo como se a cada passo dado nos tornássemos mais fortes, mais equilibrados e no controle daquilo que nos pertence (ou que achamos que nos pertence). Nos vemos no direito de ter tantos direitos. Nada nos atinge. Realmente, nós somos grandes, vívidos e independentes.
De repente e não mais que isso, uma brisa sopra para o lado errado. Uma força diferente, uma força não prevista. Sem mais nem menos a gente perde o equilíbrio, a gente vira do avesso, se perde. A gente cai e se machuca. E fica.
Eu que era tão forte, tão dono dos dias, tão dono de mim recebi uma caricia do inesperado e, indefeso, caí.
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